
Chama-se Atenor. É conhecido por ser brincalhão. Gosta de deitar a língua de fora a quem se mete com ele.
Ainda não nos conhecemos pessoalmente. Ainda só trocámos fotografias. Mas um dia destes há de ser. Quando eu ganhar coragem para rumar a Miranda, à aldeia de Atenor (voilà!), onde ele mora, no Centro de Valorização do Burro de Miranda.
De há muito que eu dizia que se tivesse onde os meter, gostava de ter um burrinho e uma cabrinha. A Cereja e o Coiote pegaram-me na palavra e como prenda de Natal mandaram-me o Atenor. Para já só a fotografia e um certificado a atestar o laço assim criado entre nós. Ah, e a promessa de me irem dando notícias do burrinho.
Há já uma longa linhagem de burros na família (mesmo sem contar os burros que nós somos ;-): O Coiote conhecia de pequeno o Carocho (na verdade do velho Coronha- ver photo) e a Cereja é amiga do peito do Gilô (na verdade da Constança, do Pegão, no Algarve). Ora eu não sou menos que eles. E agora tenho também eu o Atenor. Hi-han!
A cabrinha talvez fique para melhor ocasião.
